A quarta onda da revolução industrial traz muitas mudanças, e com elas, vem a necessidade de um novo tipo de profissional, o trabalhador 4.0.
Com o aumento da automação, impulsionado pela inteligência artificial, algumas profissões estão se transformando ou desaparecendo.
Um estudo da Universidade de Brasília, que indica a probabilidade de automação de cada ocupação, indica que mais da metade dos empregos formais do Brasil serão substituídos por máquinas até 2026.
Ao mesmo tempo, uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial (em inglês) mostra que até 2030, 133 milhões de novos empregos serão gerados no mundo, comparados aos 75 milhões que desaparecerão.
Ou seja, há um saldo positivo de 58 milhões de novas vagas no futuro, que vão requerer habilidades como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional.
Um novo tipo de formação profissional será desejado, que combine conhecimento técnico e humano, além de um apetite constante pelo aprendizado.
É isso que veremos neste artigo: quem é o trabalhador 4.0 e quais suas principais competências e habilidades comportamentais.
Trabalhador 4.0: o que significa?
As empresas combinam conhecimento humano e tecnologias digitais para criar forças mais produtivas, melhorar o monitoramento e treinamento de trabalhadores, aumentar a capacidade da força de trabalho e automatizar tarefas.
Aqui entra o conceito de trabalhador 4.0, caracterizado por maior colaboração e cooperação, uso de tecnologias digitais e arranjos de trabalho flexíveis.
O trabalhador 4.0 deve combinar um conjunto de habilidades técnicas, adaptativas e tecnológicas.
As habilidades técnicas são conhecimentos específicos da atividade, as tecnológicas referem-se ao domínio de novos sistemas e programas digitais, e as adaptativas são a capacidade de alavancar esses sistemas digitais e usá-los a seu favor.
Além disso, o trabalhador 4.0 deve dominar algumas soft skills muito desejadas no mercado, conforme veremos a seguir.
Principais habilidades do trabalhador 4.0
Conheça algumas das competências e habilidades comportamentais que são fundamentais para esse novo tipo de profissional.
Inteligência emocional
Esta competência é indispensável para boas relações interpessoais e permite ao profissional identificar, avaliar e dominar seus sentimentos e os dos demais.
Com isso, o trabalho em equipe é facilitado, a produtividade aumenta e o clima organizacional melhora.
Escuta ativa
Outra característica desejada é o poder de praticar a escuta ativa, ou seja, realmente escutar o que os outros dizem, com atenção plena, estabelecendo conexões reais com o interlocutor e construindo relações de confiança.
Dessa forma, é mais fácil ter empatia, e a equipe se sente valorizada e encorajada a se expressar.
Comunicação não violenta
Esta é uma estratégia para mediar conflitos com pessoas difíceis, incentivar o diálogo e aumentar o engajamento.
Líderes devem ter essa habilidade para construir um ambiente saudável e mais humano para os funcionários de uma empresa.
Comunicação assertiva
Dialogando com a última habilidade que citamos, a comunicação assertiva permite passar a mensagem com clareza, segurança, transparência, com base no respeito e sem margem para dúvidas e mal entendidos.
Visão sistêmica
Outra qualidade muito desejada no mercado de trabalho é a visão sistêmica, que permite tomadas de decisão com base em um panorama geral e não apenas de uma parte.
Feedback
Ter a capacidade de adotar o feedback de forma constante é essencial tanto para o próprio crescimento profissional, quanto da equipe e da empresa.
Com ele é possível avaliar ações, comportamentos e desempenhos de forma positiva, proporcionando retornos que levam ao aprimoramento.
Uma forma de implementar essa ação é com a ferramenta Owlisten, que permite a coleta gratuita de feedback com autonomia e de forma colaborativa.
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