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O preconceito é formado por diversos tipos de discriminação.
Sendo esse um problema que atinge toda a sociedade, no ambiente empresarial, não haveria como ser diferente.
Isso acontece porque as equipes são formadas por pessoas de diversas origens sociais, raciais e culturais.
E é justamente dessas diferenças que surgem situações de conflito que, muitas vezes, resultam em comportamentos preconceituosos.
Para te ajudar a identificar e prevenir esse problema, vamos explicar neste conteúdo alguns dos tipos de discriminação mais frequentes no ambiente corporativo.
Siga acompanhando!
Tipos de discriminação: os 5 mais comuns no trabalho
A discriminação é um ato de exclusão ou um tipo de tratamento que é dado a alguém devido a alguma característica específica.
Pode ocorrer em situações diversas, inclusive no trabalho.
Conforme uma pesquisa do Instituto Datafolha, aliás, esse é um problema crescente.
O estudo realizado com 2.077 pessoas identificou aumento do percentual de brasileiros que já foram vítimas de algum tipo de preconceito no período de dez anos.
Veja os dados:
- 26% por motivos religiosos (era 20%)
- 24% por questões de gênero (era 11%)
- 22% em função de cor ou raça (era 11%)
- 9% pela orientação sexual (era 4%).
Como é possível observar, são diferentes tipos de discriminação.
Abaixo, comentamos sobre como eles se manifestam em nossa rotina profissional.
1. Ageísmo
O ageísmo é caracterizado por atitudes prejudiciais contra pessoas mais velhas.
Pode envolver disparidade salarial, dificuldade para encontrar emprego, conseguir promoções ou mudar de carreira.
Associado ao ageísmo está o etarismo.
Este último, porém, é um preconceito que se aplica à discriminação baseada na idade, seja ela qual for.
2. Machismo
É a ideia de que os homens são superiores às mulheres.
Esse tipo de preconceito normalmente é acompanhado do pensamento de que elas têm menos capacidade profissional, e, por isso, merecem receber salários menores.
Além disso, é uma porta de entrada para o assédio, que é outro problema grave.
3. Racismo
É a crença de que há superioridade de uma raça em relação a outra.
Esse preconceito diminui as chances de crescimento de profissionais – não apenas negros, já que o racismo atinge também asiáticos, indígenas, entre outros, muitas vezes com comentários preconceituosos sobre características de pele.
No mercado de trabalho, o racismo está associado ao pensamento de que essas pessoas só podem ocupar cargos de menor importância na hierarquia de uma empresa.
Ligada ao racismo está a xenofobia, que é a discriminação contra pessoas de outra nacionalidade.
Tanto o racismo quanto a xenofobia também podem ser expressados por meio de outro tipo de preconceito, a intolerância religiosa.
4. LGBTfobia
É direcionado à população LGBTQIA+.
Em função disso, muitas pessoas não conseguem vagas no mercado de trabalho.
E quando já estão no mundo corporativo, são excluídas e hostilizadas.
5. Capacitismo
É o ato de discriminar uma pessoa por algum tipo de deficiência e presumir que ela é menos capaz por estar nessa condição.
Consequentemente, cria-se uma barreira que impede ou atrasa o crescimento profissional.
Outro preconceito que, embora não seja uma deficiência, está ligado à aparência é a gordofobia.
E ocorre contra pessoas obesas.
Como combater a discriminação no ambiente de trabalho
Se alguém da sua equipe afirmar que está sofrendo algum tipo de discriminação, haja imediatamente.
Para as pessoas, essa situação pode gerar problemas como depressão, baixa autoestima, dificuldade de relacionamento e impactos na performance profissional.
Para a empresa, se há prejuízo no desempenho dos colaboradores, ele se expande aos resultados coletivos.
Por isso, enfrentar o problema se faz necessário.
Veja algumas maneiras de combater os tipos de discriminação, focando no bem-estar das equipes.
- Invista em diversidade e contrate pessoas de todos os tipos para que a empresa tenha vários pontos de vista na hora da tomada de decisões
- Fale sobre o tema com seus liderados
- Deixe claro que as relações de trabalho devem ser baseadas no respeito e na igualdade
- Fique atento a sinais como exclusão de determinados colaboradores em conversas de membros da equipe ou em encontros rotineiros
- Preste atenção se alguém é ignorado em reuniões de trabalho
- Busque entender o motivo de possíveis conflitos durante a realização de tarefas em conjunto
- E, claro, a principal maneira de combater o problema é procurar identificá-lo.
Feedback é arma poderosa contra todos os tipos de discriminação
Muitas vezes, tanto a identificação do problema quanto a sua solução dependem de mecanismos de diálogo aberto.
Ou seja, providenciar que os colaboradores tenham espaço de fala para expor situações discriminatórias.
Ao mesmo tempo, conversar com todas as partes para entender o que está acontecendo e o que motiva o preconceito no ambiente de trabalho.
Nesse sentido, a cultura de feedback se mostra uma ferramenta essencial.
É uma forma de praticar a escuta ativa e fazer ponderações sem constranger ou intimidar os colaboradores.
Além disso, é uma ótima estratégia para instituir uma comunicação transparente e respeitosa para coibir atitudes preconceituosas.
Para facilitar sua busca por um ambiente corporativo mais saudável, experimente a ferramenta de feedback Owlisten hoje mesmo.
