Um ambiente de trabalho rico e diverso é composto por profissionais das gerações X, Y e Z, com diferentes experiências e backgrounds.
Unidos, esses olhares podem contribuir para o crescimento individual e da equipe como um todo.
A empresa também se beneficia dessa mistura de saberes e vivências, além de ter mais frentes de entendimento com seus clientes, que podem ser de diferentes idades.
Essa multiplicidade pode gerar motivação e deve ser trabalhada através de ações como escuta ativa e feedbacks.
Neste artigo, falaremos sobre as características das gerações X, Y e Z, suas principais diferenças, como cada uma enxerga e se relaciona com o mercado de trabalho e como prevenir conflitos no ambiente profissional.
Quais são as gerações X, Y e Z?
A geração X é formada por pessoas nascidas de 1960 a 1980, um período de revolução cultural, de liberdade e de desejo por paz e independência.
A geração Y compreende indivíduos nascidos de 1981 a 1995, em um cenário de globalização e consumo impulsionados, de avanço tecnológico, de mudanças na comunicação e uso da internet.
A geração Z começa em 1995 e vai até 2010 ou 2012, com pessoas que já nasceram em um mundo de telas e de internet, com avanço das tecnologias e sempre conectadas.
Mas quais são as características que marcam cada uma dessas gerações?
É o que veremos a seguir.
Características das gerações X, Y e Z
Para promover a comunicação e a interação saudável entre as gerações X, Y e Z, é preciso entender como cada uma se comporta e o que buscam para suas vidas e carreiras.
Geração X
Essa geração tem traços da sua antecessora, os baby boomers, como priorizar estabilidade financeira e carreira.
Por outro lado, grande parte dela vivenciou a fase hippie, e por isso, tem também ideais de liberdade, de ser o que quiser e desejo de amar o que faz.
Com isso, entraram no mercado de trabalho em busca do primeiro milhão e de reconhecimento, mas sabem que não precisam necessariamente estar dentro de uma empresa para isso.
Foram os primeiros a entender a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e deram início ao movimento empreendedor.
Tender a acreditar na meritocracia, aceitam a hierarquia, buscam estabilidade financeira e mental e são impulsionados por desafios do meio corporativo.
Também chamados de geração MTV, são mais resistentes a mudanças.
Geração Y
Também conhecidos como Millenials, são informais e mais avessos a uma hierarquia rígida.
Entendem que as empresas devem se adaptar às pessoas e não o contrário, com mais dificuldades em receber ordens.
Marcados pela revolução tecnológica, globalizados e questionadores, vivenciaram transformações no mercado de trabalho e no cenário mundial, com o surgimento de novas profissões e a extinção de outras pela automação.
Assim, iniciaram o pensamento de que soft skills são tão importantes quanto hard skills e são mais flexíveis a mudanças.
São multitarefas, prendem-se menos a funções tradicionais e entendem que a estabilidade financeira não é status e sim uma forma de serem livres.
Buscam o crescimento rápido, valorizam o feedback, são criativos, impulsionados pela inovação, por transformações e por experiências.
Geração Z
Os nativos digitais estão sempre conectados e nunca viveram em um mundo sem computadores, internet ou smartphones.
Talvez pela intensa conexão virtual, encontram mais dificuldade com a interação presencial e comunicação verbal, o que faz com que a escuta ativa encontre resistência.
Não enxergam a carreira como um caminho único e acreditam em diferentes profissões ao longo da vida.
Também conhecidos como Centennials, são mais individualistas, focados no constante autodesenvolvimento e acreditam na flexibilização das relações profissionais.
O que diferencia estas gerações?
Dentre as principais diferenças entre as gerações X, Y e Z que vimos até aqui, podemos destacar:
- Forma como enxergam as relações de trabalho e hierarquias
- Papel do emprego formal na estabilidade financeira
- Forma de comunicar
- Formato de trabalho
- Importância de uma única carreira longa e sólida
- Empreendedorismo + inovação + diferentes carreiras.
Gerações X, Y e Z no mercado de trabalho
A geração X busca estabilidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal, vê no empreendedorismo a oportunidade de ganhar dinheiro fazendo o que gosta, respeita as hierarquias no ambiente corporativo e acredita na meritocracia.
A geração Y é multitarefa, não vê a hierarquia tradicional como a melhor forma de trabalho, acredita no crescimento rápido, é criativa e busca atingir metas e sonhos por meio da inovação.
Enquanto isso, a geração Z é a mais nova no mercado de trabalho, orientada pelo virtual, é imediatista e acredita em uma caminhada de múltiplos momentos, onde não é preciso ter apenas uma profissão ao longo da vida.
Como prevenir e lidar com conflitos de gerações
É verdade que o mix de gerações gera riqueza de olhares e crescimento, mas pode também significar conflitos na forma de comunicar e de trabalhar.
Nesse sentido, existem ações que podem evitar falta de entendimento, melhorar a convivência e produtividade.
Compreensão do todo
Uma liderança deve entender o ponto de partida de cada grupo de funcionários, o tipo de formação geracional que tiveram, compreender seus valores, seus estilos, pensamentos e crenças.
É preciso encontrar os pontos inegociáveis nas características geracionais de cada um e como contornar essas fronteiras, bem como identificar aspectos em comum, como desejo por satisfação e segurança financeira, de forma a propor concessões igualitárias.
Ao descobrir o que cada geração tem de positivo, é possível valorizar essas experiências e promover aprendizado e crescimento da equipe.
Estimule a comunicação
Não se atenha uma a uma simples e tradicional forma de comunicação.
Utilize os mais diversos meios, de e-mails a ferramentas mais instantâneas, realize treinamentos, workshops e momentos de compartilhamento.
Crie oportunidades de convivência, estimule a comunicação, o compartilhamento de visões e experiência, promova um ambiente seguro e saudável, onde todos tenham espaço e sejam respeitados.
Escuta ativa
Outro fator fundamental para um ambiente harmônico no trabalho é o exercício da escuta ativa.
Além de tornar os diálogos eficientes, amplia o entendimento entre colegas, gera confiança e segurança, promove a empatia e estimula o trabalho em equipe.
Essa prática tem o poder de reduzir conflitos internos, melhorar o clima organizacional e reduzir falhas na comunicação.
Cultura de feedback
Por fim, a cultura de feedback é indispensável para o gerenciamento de equipes, para crescimento da empresa e de seus profissionais, para corrigir práticas equivocadas, expor problemas e encontrar soluções.
Conduzida de forma positiva, essa prática estimula a motivação dos profissionais, traz novas ideias, ajuda a melhorar processos e gera aprendizados.
É importante fazê-la de forma assertiva, empática e baseada no respeito.
Você pode adotar o feedback na sua empresa com o uso da ferramenta Owlisten.
Com ela, é possível identificar competências que precisam de atenção e criar espaço para o poder transformador do feedback.
É uma plataforma rápida, transparente, colaborativa e gratuita, que permite atuar com total autonomia.