Há uma questão pouco abordada em relação à liderança: o que não fazer?
Muitas vezes, os líderes têm o preparo necessário e as competências para guiar equipes, mas cometem erros básicos que poderiam ser evitados.
Logo, é importante discutir essas falhas e ir além dos protocolos tradicionais, pensando em como desenvolver a nova liderança, o que não fazer e o que fazer para melhorar a gestão.
Neste artigo, trazemos os 8 erros mais comuns dos gestores para contribuir com a sua evolução.
Siga a leitura e avance como líder.
Liderança: o que não fazer é a questão
Eis o novo paradigma da liderança: o que não fazer deve ser sua primeira preocupação.
Afinal, a imagem clássica do líder corporativo como figura de autoridade não reflete mais a realidade das empresas modernas, que exigem outra abordagem de seus gestores.
Ao invés de centralizar responsabilidades e ter todas as certezas, os novos líderes precisam abrir mão do poder e promover uma cultura mais colaborativa entre as equipes, abrindo espaço para a participação de todos.
Além disso, devem liderar pelo exemplo, assumindo uma posição de referência e inspiração para os outros — e não de domínio.
Com essas mudanças profundas, CEOs do mundo todo estão focados em preparar sua liderança para os novos desafios.
De acordo com o relatório Global Leadership Forecast 2018, publicado pelas consultorias DDI, The Conference Board e EY, 64% dos CEOs afirmam que sua prioridade número um é desenvolver a próxima geração de líderes da empresa.
No entanto, apenas 14% dizem possuir os talentos ideais em seu plano sucessório, revelando a preocupação em desenvolver lideranças prontas para o novo cenário.
Um dos grandes destaques do estudo é a alta performance da nova liderança digital, que garante um desempenho financeiro 50% maior para as empresas.
Para você entender melhor o conceito, estas são as competências-chave de um líder digital identificadas no relatório:
- Domínio da tecnologia para modernizar e impulsionar as estratégias de negócio
- Capacidade de navegar em um cenário complexo e lidar com a disrupção da era digital, adaptando-se na mesma velocidade das mudanças
- Habilidade de se conectar com pessoas e promover a “hipercolaboração”, mesmo em ambientes dispersos e sobrecarregados de informação
- Capacidade de se relacionar de forma profundamente humana e integrar as pessoas à tecnologia, combinando as habilidades técnicas com um forte senso de empatia e inclusão
- Raciocínio analítico e holístico, capaz de buscar soluções criativas e inovadoras
- Conhecimento para tomar decisões com base em dados e análises preditivas
- Habilidade de manter a eficiência em um ambiente de incertezas e imprevisibilidade
- Domínio dos métodos ágeis, cultura data-driven e mindset experimental com foco no futuro.
Esse é um perfil muito diferente da liderança tradicional, concorda?
Por isso é tão importante saber o que fazer e o que não fazer na nova posição de líder — começando por evitar os erros mais comuns.
8 erros mais comuns na liderança e como superá-los
Agora você está pronto para uma lição fundamental da liderança: o que não fazer e como evitar os principais erros dos nossos tempos.
Se você quer alcançar o perfil do líder digital e transformador, é melhor prestar atenção nestes 8 pontos:
1. Não delegar tarefas
Saber delegar é uma arte e ciência da liderança, pois não basta transmitir uma tarefa e esperar pelo resultado.
É preciso transferir a responsabilidade para os liderados deixando claro o objetivo, expectativas e direcionamentos da função, além de acompanhar de perto o desenvolvimento do trabalho.
Logo, um dos principais erros dos líderes — principalmente os recém-promovidos —, é não delegar tarefas como deveriam ou delegar da forma errada.
Muitos acabam tomando todas as tarefas para si, ou porque não sabem transmiti-las, ou porque acham mais fácil fazê-las por contra própria.
No entanto, esse é um comportamento perigoso, pois delegar é justamente uma das competências centrais dos líderes — indispensável para guiar a equipe e alcançar os resultados esperados.
2. Não dar autonomia aos liderados
Os líderes que falham em delegar também costumam pecar na distribuição de poder, pois têm o hábito de tomar todas as decisões sozinhos.
Na liderança atual, é preciso oferecer autonomia aos liderados e deixar que tomem a iniciativa, contribuam com opiniões e se responsabilizem por tarefas e projetos.
Afinal, a era digital favorece culturas mais horizontais, onde a rigidez hierárquica só atrapalha o avanço da inovação e da criatividade na solução de problemas.
Ao deixar que os liderados assumam uma responsabilidade maior, sempre sob supervisão, você faz o papel de líder motivador e impulsiona o crescimento dos profissionais — exatamente o que se espera de um líder da era digital.
3. Falhar na comunicação
Uma das soft skills mais desejadas nos líderes é a habilidade de comunicação, que é fundamental para manter relacionamentos e influenciar pessoas.
Para se comunicar com efetividade, você precisa transmitir as mensagens com clareza, empatia e consistência, adaptando a linguagem e o tom de acordo com o perfil da equipe.
Por isso, os grandes líderes são excelentes comunicadores, capazes de se conectar com as pessoas e se fazer entender com facilidade.
Por outro lado, um líder que falha na comunicação pode gerar mal-entendidos e deixar os colaboradores confusos e apreensivos, prejudicando todo o fluxo de trabalho.
4. Não buscar o desenvolvimento profissional
Um dos piores erros que o líder pode cometer é achar que sabe de tudo, deixando de buscar conhecimento para crescer como profissional.
Hoje, mais do que nunca, o líder deve se colocar na posição de eterno aprendiz, disposto a se atualizar constantemente e superar suas inseguranças em nome do avanço profissional.
O problema é que a figura tradicional do “chefe” dá a entender que o gestor deve ter todas as respostas.
Muito pelo contrário: o verdadeiro líder é aquele que reconhece seus pontos fracos e admite suas dúvidas, tendo humildade e nobreza suficientes para se aperfeiçoar todos os dias.
5. Não dar o exemplo
Praticar o que prega é a regra básica do líder atual, que deve influenciar seus liderados pelo exemplo.
Dessa forma, exigir que os outros façam algo que você mesmo não pratica é um erro grave que atenta contra a essência da liderança — e desqualifica sua reputação.
Por isso, ser o tipo de profissional que você quer na sua equipe é uma prioridade.
Ao mostrar sua responsabilidade, propósito e integridade, certamente você se tornará uma inspiração para todos ao redor.
6. Não dar feedback
A ausência de feedback é uma omissão gravíssima para um líder, pois essa é uma das tarefas básicas da gestão de pessoas.
Não estamos falando daquele feedback feito uma vez no ano, como uma avaliação de desempenho burocrática que só serve para causar insegurança e apreensão nos colaboradores.
Trata-se de um feedback contínuo, construtivo e individualizado, que ajuda o colaborador a melhorar seus pontos fracos, mas também reconhece e estimula seus pontos fortes.
O importante, nesse caso, é dar o retorno com o timing correto e escolher a melhor ocasião, além de usar a conversa para incentivar o profissional — e não desmotivá-lo com críticas duras.
7. Não ouvir sua equipe
Nada é mais desmotivador para os colaboradores do que sentir que seu gestor não dá ouvidos às opiniões e ideias da equipe.
Para o líder transformador, o foco é empoderar pessoas e dar voz a todos, promovendo a inclusão e o pertencimento por meio de diálogos abertos e sinceros.
O líder medíocre, por outro lado, não se importa com o que os outros têm a dizer e perde a chance de obter contribuições valiosas dos colaboradores.
Em um cenário de rápidas transformações e colaboração no centro da cultura, é impossível liderar equipes sem ouvir e valorizar suas ideias e feedbacks.
8. Ter medo de correr riscos
O medo de correr riscos é um grande inimigo dos líderes modernos, pois o ambiente de incertezas exige coragem para inovar.
Consequentemente, o gestor que teme as mudanças transmite sua insegurança aos liderados, criando uma cultura engessada e avessa à experimentação.
Para evitar esse cenário, você deve enxergar os erros como parte essencial da evolução, criando uma cultura de aprendizagem que favorece a inovação e a criatividade.
Em uma realidade data-driven, é mais fácil tomar decisões estratégicas e mitigar riscos, mas os erros fazem parte da jornada e devem ser encarados com naturalidade.
Liderança e confiança devem estar unidas para atingir os objetivos e metas da empresa, a linguagem utilizada como ferramenta , através de diversas mídias e contendo informações atuais que desafiem os colaboradores e parceiros da empresa, envolvendo desde os estagiários aos veteranos da empresa, globalizando as informações, deixando clara as informacões e dando credibilidade ao lider em questão, fortalecendo assim sua gestão.
O lider deve estar de mãos dadas com a informação atual, a motivação faz dessa e outras tarefas uma sinergia entre a equipe e o lider. esse contexto agradável envolve todos os colaboradores e todas as equipes da empresa, todos querem informação atual e reconhecimento, a gestão deve envolver criatividade e segurança, pessoas de todas as idades se sentem motivadas , homens e mulheres, a motivação e criatividade do lider impulsiona todos seus seguidores e com isso o suceso do empreendimento da empresa e a mesma , a globalização avança juntamente com o empreendedorismo, industrias e comercio, e uma gestão atual , dinâmica e criativa é de necessidade dos investidores .
e importante e esclarecedor conhecer os 8 riscos, para não nos prejudicar tanto na empresa e como a pessoa
o esclarecimento e reconhecimento dos 8 erros, faz com que a pessoa tenha que pensar e tomar decisões o mais correta possível.
o esclarecimento e reconhecimento dos 8 erros, faz com que a pessoa tenha que pensar e tomar decisões o mais correta possível e transmite maior segurança a seus dirigidos.
liderança e confiança andão sempre juntas, pois temmos sempre de de ter uma esculta ativa. Precisam de ter admiração e confianças em os nossos colaboradores.
Digo: ficamos ainda mais seguros, quando conhecemos os passos para uma boa liderança
Os oito erros nos reflete ao entendimento de que sempre precisaremos inovar, buscar novos caminhos e termos a sensibilidade de se aperfeiçoar cada vez mais.
Tem que saber o que ouvir, o líder não é necessariamente aquele que ouve e aceita tudo. O líder precisa estar preparado para saber ouvir, filtrar a informação que escuta de seus funcionários, e buscar solução. Liderança é um exercício de sabedoria, sempre tem que buscar aperfeiçoamento e informação para na hora de solucionar um problema no ambiente de trabalho saber solucionar conflitos, resistência à mudanças por parte dos funcionários, etc. O líder é motivador sim nos momentos exatos de reconhecer os méritos do funcionário, mas é preciso ter prudência e decidir o que é melhor para toda a equipe e a empresa.
Conhecer o perfil de cada colaborador, ajuda nas divisões das atividades. O líder é o maestro da orquestra que precisa estar afinada para que seja feito um bom trabalho.
Os projetos são frutos do resultado da equipe. Torna-se um ditador quem centraliza, não compartilha e cobra resultado.